Um guia rápido para você iniciar sua jornada de autocuidado.

Você deve procurar um mastologista ao notar os seguintes sintomas:

  • Sentir nódulos ou caroços na mama, mesmo que não tenha dor;
  • Sentir dor na mama;
  • Coceira frequente nas mamas;
  • Formação de crostas ou feridas na pele da mama ou próximas ao mamilo;
  • Retração ou afundamento nas mamas;
  • Alteração na pele da mama, como vermelhidão ou endurecimento;
  • Caroços ou inchaços das ínguas da axila;
  • Alteração na cor ou forma da aréola ou mamilos;
  • Saída de líquido pelo mamilo.

O autoexame das mamas é uma técnica que mulheres de todas as idades podem realizar para seu autoconhecimento e possibilidade de detectar alterações na mama que merece uma investigação mais detalhada. Porém, é preciso reforçar que por si só ele não basta, já que alguns nódulos podem passar despercebidos ao toque.

Para fazê-lo, é preciso observar a aparência das mamas em frente ao espelho. Levante o braço e faça movimentos circulares suaves com a ponta dos dedos, buscando por nódulos, inchaços ou outras alterações. Lembrando que, para melhor analisar a mama direita, deve-se levantar o braço e palpar a mama com a mão oposta, e da mesma forma para a mama do outro lado.

De acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Mastologia é recomendado que mulheres sem histórico familiar de câncer de mama realizem mamografias anualmente a partir dos 40 anos de idade. No entanto, mulheres de alto risco familiar ou pessoal devem discutir com o médico a possibilidade de iniciar o exame mais cedo, geralmente cerca de 10 anos antes da idade em que o familiar foi diagnosticado ou a partir dos 30 anos.

Cada caso deve ser avaliado individualmente pelo médico, levando em consideração fatores de risco específicos e recomendando o momento adequado para começar os exames. É importante destacar que a mamografia é o único exame capaz de detectar a doença precocemente e reduzir a chance de morte pelo câncer de mama.

Nem todo nódulo na mama é câncer, porém é necessário realizar sua investigação com um especialista. Avaliando seu formato, textura, achados clínicos e na imagem e principalmente seu comportamento.

Existem nódulos benignos, como fibroadenomas, que são comuns em mulheres jovens, mas também existem nódulos malignos, como o carcinoma de mama.

A recomendação é que, ao detectar um nódulo ou qualquer outra alteração nas mamas, a mulher procure um médico para avaliação. O médico pode solicitar exames de imagem, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética, e, se necessário, uma biópsia para determinar se o nódulo é benigno ou maligno.

É importante manter o acompanhamento médico, mesmo que o nódulo seja benigno, para monitorar quaisquer alterações nas mamas. Portanto, a avaliação médica regular e a realização de exames preventivos são essenciais para manter a saúde das mamas.

O diagnóstico do câncer de mama é feito por meio de uma combinação de exame clínico, de imagem e biópsia. Entre os exames mais comuns estão a mamografia, que utiliza raios-X para produzir uma imagem da mama, a ultrassonografia, que é utilizada para avaliar áreas suspeitas encontradas na mamografia ou no exame físico, e a ressonância magnética, que produz imagens detalhadas das mamas realizando uma avaliação anatômica e funcional.

Para confirmar o diagnóstico, é necessário realizar uma biópsia, que pode ser feita com agulha grossa guiada por imagem ou cirurgia. Nesse exame, é retirada uma amostra de tecido da mama para análise em laboratório.

Após o diagnóstico, é importante avaliar qual o tipo da doença e seu subtipo, para que seja realizada a melhor programação de tratamento. É fundamental realizar exames preventivos regularmente e consultar seu mastologista em caso de qualquer alteração nas mamas, pois quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhores serão as chances de cura e sucesso no tratamento.

As chances de cura após o diagnóstico de câncer de mama dependem de vários fatores, incluindo o estágio da doença, a idade da paciente, o tipo de câncer de mama e outros fatores individuais.

Nos estágios iniciais, as chances de cura são geralmente mais altas, ultrapassando 95%. No entanto, em estágios avançados, as chances de cura podem diminuir, e o tratamento é mais complexo. Por isso, é importante ficar atenta aos sintomas e realizar a mamografia regularmente. O tratamento precoce e eficaz pode aumentar as chances de cura e reduzir as complicações da doença.

Existem várias medidas preventivas capazes de reduzir o risco de desenvolver câncer de mama. Algumas delas incluem:
  • Realizar exercícios físicos regularmente em torno de 150 minutos na semana, e manter uma dieta saudável e equilibrada;
  • Evitar o consumo de álcool e tabaco;
  • Manter o peso saudável;
  • Realizar exames preventivos, como a mamografia, regularmente, a partir dos 40 anos de idade. E, se houver histórico na sua família, procure um mastologista a partir de 25 anos;
  • Realize o autoexame das mamas, seu auto conhecimento por detectar alterações nas mamas;
  • Evitar a exposição a radiações ionizantes e substâncias químicas tóxicas;
  • Amamentar, já que a amamentação pode reduzir o risco de desenvolver câncer de mama.
Embora essas medidas possam ajudar a detectar precocemente e reduzir o risco de desenvolver câncer de mama, é importante lembrar que elas não são garantias absolutas de prevenção e não substituem a importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Nem todos os casos precisam da remoção completa da mama. O tipo da mama e o estágio do câncer determinam o tratamento, que pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal ou uma combinação desses tratamentos. A cirurgia pode ser conservadora, que preserva a mama quando associada a radioterapia apresenta a mesma segurança oncológica em relação a mastectomia, que pode ser a remoção completa podendo preservar sua pele, aréola e mamilo.

Mesmo que a mastectomia seja necessária em alguns casos, existem opções de reconstrução da mama disponíveis, como a reconstrução com prótese ou com tecido da própria paciente. O seu mastologista poderá orientar sobre as opções mais adequadas para cada caso e esclarecer dúvidas sobre o tratamento e as possibilidades de reconstrução da mama.

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