Você deve procurar um mastologista ao notar os seguintes sintomas:
O autoexame das mamas é uma técnica que mulheres de todas as idades podem realizar para seu autoconhecimento e possibilidade de detectar alterações na mama que merece uma investigação mais detalhada. Porém, é preciso reforçar que por si só ele não basta, já que alguns nódulos podem passar despercebidos ao toque.
Para fazê-lo, é preciso observar a aparência das mamas em frente ao espelho. Levante o braço e faça movimentos circulares suaves com a ponta dos dedos, buscando por nódulos, inchaços ou outras alterações. Lembrando que, para melhor analisar a mama direita, deve-se levantar o braço e palpar a mama com a mão oposta, e da mesma forma para a mama do outro lado.
De acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Mastologia é recomendado que mulheres sem histórico familiar de câncer de mama realizem mamografias anualmente a partir dos 40 anos de idade. No entanto, mulheres de alto risco familiar ou pessoal devem discutir com o médico a possibilidade de iniciar o exame mais cedo, geralmente cerca de 10 anos antes da idade em que o familiar foi diagnosticado ou a partir dos 30 anos.
Cada caso deve ser avaliado individualmente pelo médico, levando em consideração fatores de risco específicos e recomendando o momento adequado para começar os exames. É importante destacar que a mamografia é o único exame capaz de detectar a doença precocemente e reduzir a chance de morte pelo câncer de mama.
Nem todo nódulo na mama é câncer, porém é necessário realizar sua investigação com um especialista. Avaliando seu formato, textura, achados clínicos e na imagem e principalmente seu comportamento.
Existem nódulos benignos, como fibroadenomas, que são comuns em mulheres jovens, mas também existem nódulos malignos, como o carcinoma de mama.
A recomendação é que, ao detectar um nódulo ou qualquer outra alteração nas mamas, a mulher procure um médico para avaliação. O médico pode solicitar exames de imagem, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética, e, se necessário, uma biópsia para determinar se o nódulo é benigno ou maligno.
É importante manter o acompanhamento médico, mesmo que o nódulo seja benigno, para monitorar quaisquer alterações nas mamas. Portanto, a avaliação médica regular e a realização de exames preventivos são essenciais para manter a saúde das mamas.
O diagnóstico do câncer de mama é feito por meio de uma combinação de exame clínico, de imagem e biópsia. Entre os exames mais comuns estão a mamografia, que utiliza raios-X para produzir uma imagem da mama, a ultrassonografia, que é utilizada para avaliar áreas suspeitas encontradas na mamografia ou no exame físico, e a ressonância magnética, que produz imagens detalhadas das mamas realizando uma avaliação anatômica e funcional.
Para confirmar o diagnóstico, é necessário realizar uma biópsia, que pode ser feita com agulha grossa guiada por imagem ou cirurgia. Nesse exame, é retirada uma amostra de tecido da mama para análise em laboratório.
Após o diagnóstico, é importante avaliar qual o tipo da doença e seu subtipo, para que seja realizada a melhor programação de tratamento. É fundamental realizar exames preventivos regularmente e consultar seu mastologista em caso de qualquer alteração nas mamas, pois quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhores serão as chances de cura e sucesso no tratamento.
As chances de cura após o diagnóstico de câncer de mama dependem de vários fatores, incluindo o estágio da doença, a idade da paciente, o tipo de câncer de mama e outros fatores individuais.
Nos estágios iniciais, as chances de cura são geralmente mais altas, ultrapassando 95%. No entanto, em estágios avançados, as chances de cura podem diminuir, e o tratamento é mais complexo. Por isso, é importante ficar atenta aos sintomas e realizar a mamografia regularmente. O tratamento precoce e eficaz pode aumentar as chances de cura e reduzir as complicações da doença.
Nem todos os casos precisam da remoção completa da mama. O tipo da mama e o estágio do câncer determinam o tratamento, que pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal ou uma combinação desses tratamentos. A cirurgia pode ser conservadora, que preserva a mama quando associada a radioterapia apresenta a mesma segurança oncológica em relação a mastectomia, que pode ser a remoção completa podendo preservar sua pele, aréola e mamilo.
Mesmo que a mastectomia seja necessária em alguns casos, existem opções de reconstrução da mama disponíveis, como a reconstrução com prótese ou com tecido da própria paciente. O seu mastologista poderá orientar sobre as opções mais adequadas para cada caso e esclarecer dúvidas sobre o tratamento e as possibilidades de reconstrução da mama.